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Quais são e quanto custam as rendas do sector da energia que aumentam a conta da luz

Posted: 24 de mar. de 2012 | Publicada por por AMC | Etiquetas: , ,

Se a factura da electricidade discriminasse todos os subsídios, rendas e impostos que nos são cobrados, seria muito mais extensa. Já representaram 42% da factura da electricidade mas, neste ano, está prevista uma diminuição para 25% dos custos mensais, de acordo com as contas da ERSE, a entidade reguladora do sector energético.
Os subsídios e rendas excessivas na energia causaram a primeira baixa no Governo, com a demissão, na segunda-feira, 12, do secretário de Estado da Energia Henrique Gomes, entretanto substituído por Artur Trindade [Cf aquiaqui]. Com base num estudo de uma consultora internacional, que contabiliza as rendas excessivas no sector em cerca de 370 milhões de euros anuais, o Governo vai negociar com a EDP, a Endesa e as empresas de energias renováveis a revisão de contratos jurídicos de maneira a reduzir alguns dos chamados custos de política energética. Esses custos, contabilizados em 2,5 mil milhões de euros anuais, são cobrados aos consumidores, na factura da electricidade e incluem itens tão diversos como as rendas pagas pela cedência de terrenos municipais, subsidiação de tarifas nas regiões autónomas, encargos com o défice tarifário, rendas dos CAE e CMEC (contratos que garantem preços pré-definidos aos produtores), garantia de potência (assegura o funcionamento permanente de centrais a gás e barragens), incentivos à cogeração e às energias renováveis.

Veja quais são e quanto custam os principais encargos que oneram a conta da luz, em Portugal, acrescidos de impostos.

(clique para ampliar)
publicado na Visão

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